A minha nova carreira...

Quando cheguei a Paris recebi o primeiro e o último mês de estágio. Agora, que estou a terminá-lo, só vou receber uma parte da bolsa.
Nada disto seria um problema se fosse regressar: com a caução do meu château, até podia dar a volta ao mundo!

Mas não, na realidade fico cá no próximo ano.

Por isso, meus amigos, não se admirem se começar a rentabilizar a minha viagem para o trabalho cantando, tocando ou bailando para agrado dos passageiros do metro!

Para ti...

Partiste. Já sinto saudades! Já sinto a tua falta!

Beijo enorme...

PS: he pá! que lamechice pegada...

Porquê?

Alguém me explica porque é que o concerto de Regina Spektor, para o qual já tinha bilhetes, foi cancelado?

Estou triste, muito.

Mudei de opinião

Normalmente, o público francês não é muito afectivo e pouco se manifesta nos concertos. Fiquei sempre a pensar se eles não sentiam, não percebia como é que que eles não era levados pela música.

Mas ontem foi diferente.

No concerto de Antony and the Johnsons, apercebi-me que eles vivem tanto como nós.

Durante as músicas, num Olympia cheio, nem a respiração se ouvia. Quando elas acabavam, as palmas não paravam.

Provavelmente, a grande diferença é a exigência. Com tantos concertos a que têm acesso só um, com a qualidade do de ontem, os deve prender.

Com o coração nas mãos...

Foi assim que fiquei quando me apercebi que um texto que fiz sobre "pensões e envelhecimento da população" ia ser lido pelo meu chefe (ou melhor, pelo chefe do meu chefe).

Espero que esteja decente!

Ontem à noite no Grand Rex...

Apesar das minhas expectativas estarem elevadas, tinha consciência da "instabilidade" da senhora...

Mas, confesso, fui surpreendida: a noite foi aberta pelo homem dos sete instrumentos e acabou com a história de um broche de Paris.